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Primeiro contrato com a FIEL : 58 dias/6viagens por 346 mil
Contratada por Maria de Fátima, a empresa FIEL foi a única habilitada em uma licitação sem concorrentes. Isso porque a exigência do edital era que os ônibus fossem novos, ou “top” como ela afirmou na rádio que seriam… sqn!


Os universitários estão sendo transportados em ônibus velhos, fabricados em 2008 , com licenciamento vencido e documentos atrasados e pior: QUEBRANDO NA ESTRADA e oferecendo riscos de vida aos universitários.
Vergonha! A mesma Prefeita que quando foi Vereadora berrava na Câmara contra a empresa Quissamaense Rápido São Cristóvão que fez este serviço por anos na Cidade.
Na sessão do dia 8 de novembro a Vereadora Alexandra Moreira denunciou os fatos no plenário da câmara, exibiu fotos dos documentos vencidos que comprovavam a data de fabricacão e que contraria o edital e o contrato com a Prefeitura, cobrou uma fiscalização e no mesmo dia, à noite, o ônibus quebrou na BR 101 na Cidade de Campos dos Goytacazes deixando todos os universitários na estrada.
Na sessão seguinte, o Vereador Líder do Governo e irmão do Secretário de Educação responsável pelo contrato, disse que tomaria providências e exibiu um documento que seria remetido à empresa contratada. Este blog teve acesso a resposta dada a Prefeitura, que segundo a Empresa Fiel, não paga desde Julho.

Resposta da FIEL à Prefeitura: a empresa diz que está com “todas as faturas em aberto desde julho”
Pois hoje, 21/11/2017 novamente o ônibus quebrou, como já aconteceu diversas vezes. O mesmo ônibus velho, sem documentos, sem vistoria. Desta vez , o ônibus enguiçou na ZEN-zona especial de negócios, no distrito de Conde de Araruama, em Quissama. Não teve sequer condições de chegar a BR101 e os estudantes ficaram no caminho, perderam provas, compromissos no final do ano letivo.

Ônibus quebrado em Conde de Araruama hoje 21/11/2017
Sabemos bem que houve uma parceria na campanha eleitoral, varios carros de passeio foram vistos e fotografados à disposição do grupo que hoje comanda a Cidade.
A empresa diz que não está recebendo e tenta justificar o injustificável.
A Prefeita finge que não vê, pois quando o cerco aperta na Cidade, ela arruma uma viagem para Brasília , tira muitas fotos e gasta dinheiro público com diária , alimentação e passagens para “inglês ver”, típico de quem precisa se promover fazendo nada as custas do povo.
Um contrato no mínimo, suspeito, sem qualquer fiscalização, que submete dezenas de jovens estudantes ao perigo de vida e ninguém faz nada.
Certamente uma representação será encaminhada ainda esta semana ao Ministério Público da Tutela Coletiva em Macaé, relatando os fatos e pedindo punição para estes absurdos.