Caso Bozó: Jornal Extra denuncia compra de medicamentos com empresa de festas e eventos em Quissamã

Marcelo Bozó é figura conhecida em Campos dos Goytacazes, terra natal da Prefeita Maria de Fátima, filiada ao PTN, o mesmo partido que fez parte da coligação partidária de Bozó quando ele concorreu a uma vaga de Vereador em Campos em 2012.

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Mas as coincidências não param por aí. Marcelo Bozó vendeu em fevereiro de 2017 para a Prefeitura de Quissamã, durante a intervenção feita pela Prefeita na Saúde, o valor de R$87.093,36(oitenta e sete mil reais noventa e três reais e trinta e seis centavos) em medicamentos. O detalhe é que Marcelo Bozó é empresário individual e sua empresa tinha como atividades registradas na receita federal o ramo de “Casas de Festas e Eventos, Lanchonetes, Casas de Chá, sucos, Restaurantes e similares”.

O caso foi denunciado pelo Instituto Esperança ao Ministério Público de Quissamã e o inquérito que apura o caso, corre em segredo justiça.

A Prefeita determinou intervenção e bloqueio de verbas no termo de parceria celebrado entre o Município de Quissamã e a IESP em 2015 que operava os serviços de urgência e emergência em duas unidades de saúde do Município e no lugar da IESP, contratou a FUNRIO, sem licitação e por um valor superior ao pago a IESP.

A contratação da FUNRIO por 3(três) meses e por mais de 5,4 milhões chamou atenção do Ministério Público Estadual que já se pronunciou sobre a transação opinando pela suspensão do contrato, pela suspensão e bloqueio de pagamentos feitos pelo município de Quissamã à FUNRIO, bem como pela imediata saída dos administradores da FUNRIO das dependências do Hospital Municipal em 24 horas. A Promotora também efetuou pessoalmente em 01/06/2017 uma busca e apreensão de documentos no hospital e na Prefeitura, acompanhada de policiais do GAP – Grupo de Apoio ao Ministério Público.

A IESP também denunciou ao Ministério Público que durante a intervenção feita por Maria de Fátima, vários medicamentos e insumos foram comprados sem licitação ou formalização de contrato administrativo com outras empresas, em valores superiores a 1 milhão de reais.

O que causa maior estranheza é que a compra de medicamentos e insumos deve ser feita diretamente pelo Município através da Secretaria de Saúde, pois para tal fim, o Ministério da saúde repassa verbas federais ao Fundo Municipal de Saúde.

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A empresa de Marcelo Bozó funciona em uma casa simples em Campos dos Goytacazes, sem qualquer identificação comercial de venda de medicamentos.

Bozó é conhecido em Campos dos Goytacazes pelas suas famosas pizzas, mas ao que parece, está expandindo suas atividades comerciais em Quissamã.

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O Jornal extra de hoje 19/06/2017 noticia os fatos na página 10 e certamente o fato chamará a atenção do Tribunal de Contas e da Polícia Federal para a Cidade de Quissamã que já foi considerada a melhor saúde do Estado do Rio de Janeiro nos anos de 2011 e 2012.

Jornal Extra

A Prefeita não fala sobre o assunto. Em entrevista a rádio comunitária local falou muito mal da IESP, Organização Social Presidida por Pedro Cipriano, Coronel aposentado do Corpo de Bombeiros e um grande amigo da prefeita no passado. Maria de Fátima disse também que “está fazendo tudo certinho porque não quer responder processos”... Pelo visto, isto está muito longe de acontecer nos seus primeiros 5 meses de mandato.

 

2 thoughts on “Caso Bozó: Jornal Extra denuncia compra de medicamentos com empresa de festas e eventos em Quissamã

  1. alessandraprevitali

    Esse não precisou nem mostrar o crachá da Globo para ficar “famoso”….

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