Por Enrique Eleutério
Do discurso fácil com promessas de um atendimento dos sonhos ao pesadelo de constatar resultados que traduzem uma evidente e contínua falta de compromisso social.
No início de setembro último o governo do 25 montou no bairro Caxias um verdadeiro palanque político para anunciar a inauguração do CRAS. O evento contou com o apoio da guarda municipal, equipe de comunicação, fechamento de rua, sonorização de ambiente, banda de música, transmissão ao vivo pelas redes sociais e claro, o discurso ensaiado e populista da prefeita e seus aliados. Um jogo de cena que teve como destaque uma apologia de ordem pessoal a chefe do executivo. Na ocasião foi dito que o novo CRAS transformaria Quissamã em referência na política de assistência social e foram proferidas também frases de efeito como: “nesta cidade ninguém vai entrar na fila para comprar osso”.
Enfim, um evento bancado com dinheiro público recheado de demagogia barata. A verdade é que usuários do serviço social neste município continuam sem resolutividade de suas demandas. Conforme informações fornecidas por servidores do centro de referencia, existe uma fila de espera por exemplo para entrega de cestas básicas que ultrapassam sessenta dias. Fato é que apesar da criação da nova unidade de atendimento do CRAS e dos discursos que falam sobre oportunidades e inclusão social, este governo continua demonstrando sua incapacidade em promover justiça social. Um governo aventureiro sem relação de empatia com a população, interessado apenas em projetos pessoais egoístas. Aproveitadores de propaganda enganosa que vivem do falso interesse, oportunistas que tentam surfar em suas falsas virtudes. Essa conversa de proteção social que cerca o governo não tem nada a ver, trata-se de uma pauta dos aproveitadores que lucram com a necessidade e o sofrimento alheio. Agindo na forma de politica espetaculosa, fingem combater a fome e a injustiça social causando arrepios e revolta a qualquer ser humano que tenha o mínimo apreço pela verdade e respeito a justiça. É um abuso, um absurdo e a sociedade tem que reagir a isso.