DE 2008 A 2025: COOPERATIVA MACUCO AMPLIA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO EM QUISSAMÃ E FORTALECE A ECONOMIA DA REGIÃO

Quissamã testemunha mais um capítulo da trajetória de crescimento da Cooperativa Regional Agropecuária de Macuco. Após a inauguração da Fábrica de Laticínios em 2008, a unidade inaugurou, no último dia 06 de setembro, uma nova etapa de expansão, que promete ampliar significativamente a capacidade de produção e consolidar o município como polo do setor de laticínios no Estado do Rio de Janeiro.

A inauguração de 2008 e a visão de Armando Carneiro

No dia 20 de junho de 2008, a Cooperativa Macuco inaugurava em Quissamã uma moderna fábrica de laticínios, voltada à produção de leite pasteurizado, queijos e manteiga, com a promessa de diversificação para iogurtes e achocolatados.

O empreendimento foi resultado de uma gestão comprometida com a diversificação econômica. O então prefeito Armando Carneiro teve papel fundamental na atração da cooperativa e na consolidação da Zona Especial de Negócios (ZEN), que, ao final de sua administração, já contava com diversas empresas instaladas e centenas de empregos diretos e indiretos gerados. Armando sempre defendeu que Quissamã não poderia viver exclusivamente dos royalties do petróleo e que a industrialização seria caminho seguro para garantir desenvolvimento sustentável.

Expansão em 2025: tecnologia e inovação

Passados 17 anos, a Macuco reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional. A unidade inaugurou, no último dia 06 de setembro, uma nova etapa de expansão, com a construção de uma área para concentração de soro de leite pelo sistema de osmose reversa.

O investimento, da ordem de R$ 5,8 milhões, permitirá um salto expressivo na produção de queijos, com meta de processar cerca de 60 mil litros de leite por dia. A unidade, que hoje conta com 40 empregados, deverá impactar positivamente toda a cadeia produtiva, desde os produtores rurais até a comercialização final dos derivados.

Reconhecimento à equipe

A nova etapa foi celebrada como fruto do empenho coletivo. A diretoria da cooperativa, representada pelos Srs. Sílvio Marini e Marcos Tadeu Erthal, foi parabenizada pelo investimento e visão estratégica. Também foi destacado o trabalho dos colaboradores, representados pela Sra. Nilceia Freitas, gerente de produção, símbolo da dedicação da equipe que sustenta o crescimento da indústria.

Falta de continuidade dos governos seguintes

Apesar da visão deixada por Armando Carneiro, que estruturou a ZEN como polo de diversificação econômica, os governos que o sucederam não deram a mesma prioridade à industrialização. Muitos projetos ficaram paralisados, o ambiente de negócios perdeu competitividade e a geração de empregos diretos no distrito industrial não avançou no ritmo esperado.

Se a ZEN fosse tratada como prioridade estratégica ao longo dos últimos anos, Quissamã poderia hoje contar com um parque industrial ainda mais robusto, atraindo novas empresas e reduzindo a dependência dos royalties do petróleo. A expansão da Macuco, portanto, surge como exemplo isolado de persistência empresarial em meio à ausência de políticas municipais consistentes de desenvolvimento econômico.

A história da Cooperativa Macuco em Quissamã revela que, quando há visão de futuro e compromisso político, é possível transformar realidades. Em 2008, a inauguração da fábrica marcou o início de uma nova fase. Em 2025, as obras de expansão reforçam a importância da cooperativa, mas também evidenciam a lacuna deixada por gestões que não deram sequência ao projeto de industrialização pensado ainda no governo Armando Carneiro.

Para a vereadora Alexandra Moreira, o momento é de reconhecimento, mas também de cobrança:

“Parabenizo a Cooperativa Macuco por este investimento que reforça a força do nosso município e valoriza toda a cadeia produtiva do leite. Este avanço mostra o quanto foi acertada a visão do ex-prefeito Armando Carneiro ao apostar na diversificação econômica e na industrialização como pilares para o futuro de Quissamã. Infelizmente, os governos que o sucederam não tiveram a mesma prioridade e deixaram a ZEN perder fôlego. É hora de retomar esse caminho, com seriedade e planejamento, para que novos empreendimentos possam gerar oportunidades e empregos para o nosso povo.”

 

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