Vereadora faz indicação para pagamento de abono natalino aos servidores da saúde

Na 45ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Quissamã realizada no dia 17 de dezembro de 2020 foi lida a indicação da Vereadora Alexandra Moreira que sugere a Prefeita Maria de Fátima(DEM) o pagamento de abono natalino aos servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde.

Em maio de 2020, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com quatro vetos, o projeto que cria um plano de socorro financeiro aos estados e municípios por causa da crise causada pelo novo coronavírus. A lei prevê um auxílio financeiro emergencial de R$ 60,1 bilhões, que foram transferidos imediatamente para os governos estaduais e municipais, conforme regras detalhadas na norma. Prevê também a suspensão do pagamento de prestações de dívidas a vencer neste ano, inclusive com a União. Como contrapartida, a lei prevê a contenção de despesas nos estados e municípios, como proibição de pagamento de abono.(Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Segundo a Parlamentar, a O art. 8º da Lei Complementar nº 173 veda a concessão de abono até o mês de dezembro de 2021, salvo aos profissionais da saúde e da assistência social, no período da pandemia.

A Prefeita de Quissamã aceitou receber o auxílio emergencial no valor de R$ 2.303.375,16(dois milhões, trezentos e três mil, trezentos e setenta e cinco reais e dezesseis centavos) mesmo o Município obtendo a maior arrecadação da história que somente até o mês de outubro de 2020 foi de R$259.394.670,31(duzentos e cinquenta e nove milhões, trezentos e noventa e quatro mil, seiscentos e setenta reais e trinta e um centavos).

Para a Vereadora, aceitar o auxílio foi um erro, pois a Lei visa instituir o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, com um conjunto de medidas que objetivam socorrer estados e municípios brasileiros, fortemente atingido pela queda da arrecadação de impostos, concedendo dentre outras medidas o auxílio financeiro emergencial e a suspensão de dívidas estaduais e municipais, e Quissamã, ao contrário de outras Cidades não sofreu queda de arrecadação, uma vez que obteve receita crescente: em 2017 foram 185 milhões, em 2019 mais de 238 milhões, em 2019 foram 248 milhões e em 2020, até outubro mais de 259 milhões.

O pagamento do abono aos servidores da saúde objetiva compensar aqueles profissionais que estão atuando na linha de frente para combater a pandemia, expondo suas vidas para salvar a do próximo, “nada mais justo e digno”. Finalizou a Parlamentar.

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